Passamos o tempo a procurar um lugar que possamos chamar de nosso Lar... aquele refúgio, aquele nosso cantinho e hoje dei por mim a pensar que esse local é feito pelas pessoas que o habitam, pelas expectativas que temos e pelo quotidiano onde profissionalmente nos realizamos.
Às vezes sinto-me em casa aqui, dentro destas paredes acolhedoras, quando quentinha à lareira leio um livro ou escrevo no portátil, com a televisão ligada, sem lhe dar importância nenhuma, mas que me vai fazendo alguma companhia... ou quando ouço música que me alegra e bebo um chá que comprei ao meu gosto... Aprecio estes momentos, embora solitários dão-me a liberdade de ser eu, sem a preocupação de agradar a mais ninguém que não a mim própria, aquele egoísmo tão necessário e aquele silêncio que me apazigua depois de um dia rodeada de pessoas e conversas aborrecidas ou problemáticas.
Hoje também dei por mim a pensar que um dia quero encontrar este sentimento de lar nos teus braços, no teu peito e sentir que a tua respiração me dá o prazer da música, os teus braços são as paredes, a tua conversa é a leitura que me agrada e o teu calor é a lareira... e nesse momento perceber que estando contigo não me importa onde vivamos, nem as condições que tenhamos desde que tenhas sempre disponível para mim esse bocadinho de "Lar" que procuro... Anda, deixa-me entrar e dá-me abrigo aí dentro! :)
Obrigada pela Visita
Relatos de uma mudança de contexto... onde a vida nos leva! Fiquem para acompanhar, tudo se baseia em factos verídicos, são mesmo verdadeiros estes momentos!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Não desistas de ti própria...
Esta semana voltei a fazer as coisas que gosto... sem perceber bem o porquê fui-me afastando das "minhas" coisas, fui dando espaço às coisas dos outros, às vidas e problemas dos outros à integração e tentativa de agradar os outros e acabei afastada de mim...
Assim voltei a tirar fotografias, a escrever no blog, estudar, entrar em contacto com amigos que sinto a falta, fazer a árvore da Natal e com ela regressar um pouco às fantasias da Infância e desta época tão bonita, tratar de mim e fazer compras... coisas fúteis e banais para quem olha mas pequenos nadas dos quais sentia saudades.
Percebi que não adianta correr atrás das coisas do presente, querer agradar e estar sempre no momento certo e quando precisam... se isso implicar abandonar o passado e esquecer quem fomos, o que somos e quem nos queremos tornar. Neste caminho fui perdendo o meu norte, o meu rumo, aquele que tenho traçado para mim e que deu tanto trabalho a construir... vou-me deixando levar na corrente dos outros novamente e me adaptando... mas estou farta de me limar e adaptar aos outros... quem me quiser agora tem que me aceitar e se adaptar a mim, gosto das minhas arestas e dos meus defeitos não acho que tenha que me limar e muito menos deixar de ser quem sou e como sou.
As pessoas que são hoje o nosso presente, amanhã serão o nosso passado e tenho percebido que poucas são as que chegam a ter alguma importância no nosso futuro, portanto quem quiser ser importante também terá que fazer por isso.
Hoje queria partilhar que é importante que os meus verdadeiros amigos saibam que me importam e que os quero e gosto deles. Mesmo aqueles que me retiraram das suas vidas, perderam a minha presença e fiquei magoada com eles, mas não perderam o meu sentimento por eles, pois foram e são importantes para mim, fazem parte do passado que me levou a ser quem sou e por isso são parte de mim.
Tenho que me ir lembrando, de vez em quando, de ser quem sou e não desistir de mim... Pois eu também me importo comigo ;)
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