Numa festa local houve um sorteio de rifas, cujos prémios eram: 2 coelhos (3ºlugar), 2 galinhas (2ºlugar) e uma cabra (1ºlugar). Como sou uma rapariga de sorte e quis "Deus" que assim fosse saiu-me a sorte grande... uma cabra!!! De inicio fiquei estupefacta, o meu neurónio superior ligado à emoção achou logo que era destino, por ser neta de um avô pastor, que deveria seguir o seu legado. Imaginei-me de bata branca a fazer queijos de cabra (sem fazer a mínima ideia de como se fazem), a ordenha diária e os passeios que faríamos as duas a saltitar pelos campos floridos.... mas a primeira coisa que me dizem é:
-Ainda bem que te saiu a ti, quando a vais matar para fazermos uma chanfana?
Quis o destino que a cabra também fosse uma sortuda e o dono avisou que ela podia estar "pranha" (grávida), logo não a podiam matar já. Veio para minha casa, a minha avó juntou-a com a ovelha (a Rosita para quem ainda se lembra) e tem levado uma vida tranquila. Segundo a minha avó não parece ser verdade que vá ter cabrititos, mas ela tem um ar tão querido que já conquistou o meu coração... para todos os efeitos irá morrer no parto e fim da história... (lá terei que sacrificar outra cabra para a chanfana).
Obrigada pela Visita
Relatos de uma mudança de contexto... onde a vida nos leva! Fiquem para acompanhar, tudo se baseia em factos verídicos, são mesmo verdadeiros estes momentos!
quinta-feira, 12 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
30 Anos...
Cheguei aos 30... e com eles a dolorosa confrontação com a vida, a comparação entre o que se queria ter e ser e aquilo que existe... é complicado, marca uma etapa nova, uma nova responsabilidade e uma forçosa necessidade de "crescer" e tornar-se definitivamente a mulher que se é, aceitando o que se obteve. Hoje dei-me conta de algo mais com esta idade aprendemos a aceitar as perdas, a perceber que nada é eterno e que vale mais só, que rodeada de pessoas com quem não nos identificamos. Percebemos que não precisamos agradar, que há pessoas que não temos que manter na nossa vida e simplesmente não fazem falta. Deixamos de aceitar críticas de quem nada sabe acerca de nós, nem é exemplo para apontar o dedo, percebemos que cada pessoa a seu tempo irá chegar lá, caso contrário também não nos importa.
Acho que "crescer" é mesmo isso, perceber quem importa e quem está a mais.
Felizmente no que toca às amizades cabe-nos a nós decidir quem fica e quem sai da nossa vida, de amigos de circunstância e que não sabem valorizar nem reconhecer o que foi feito por eles estou fora! Um grande amigo meu costumava dizer que na amizade ou se dá ou se empresta e tudo o que fiz ou dei foi sem exigir nada em troca, quem sente que estou em dívida é porque provavelmente só sabia emprestar... Há amizades que valem pelo tempo que duraram, pelos momentos passados e são importantes no tempo em que decorreram, no passado. Entendemos que por vezes as pessoas se afastam por motivos vários, mas se não estão no presente é porque deixou de fazer sentido essa relação. Se a memória mo permitir hei-de recordar e amar esses amigos que existiram no passado. mas os verdadeiros esses estarão sempre ao meu lado, assim vou abrindo espaço a que novas amizades surjam. O horizonte é o futuro, não vivo de ressentimentos nem com pena do que deixei por dizer ou fazer. Aos 30 percebemos que o único responsável e o único culpado da nossa felicidade ou infelicidade somos nós próprios, estou de bem com o passado e de melhor ainda com o presente :D Vivam os 30 e esta aprendizagem toda!!!!
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