Numa festa local houve um sorteio de rifas, cujos prémios eram: 2 coelhos (3ºlugar), 2 galinhas (2ºlugar) e uma cabra (1ºlugar). Como sou uma rapariga de sorte e quis "Deus" que assim fosse saiu-me a sorte grande... uma cabra!!! De inicio fiquei estupefacta, o meu neurónio superior ligado à emoção achou logo que era destino, por ser neta de um avô pastor, que deveria seguir o seu legado. Imaginei-me de bata branca a fazer queijos de cabra (sem fazer a mínima ideia de como se fazem), a ordenha diária e os passeios que faríamos as duas a saltitar pelos campos floridos.... mas a primeira coisa que me dizem é:
-Ainda bem que te saiu a ti, quando a vais matar para fazermos uma chanfana?
Quis o destino que a cabra também fosse uma sortuda e o dono avisou que ela podia estar "pranha" (grávida), logo não a podiam matar já. Veio para minha casa, a minha avó juntou-a com a ovelha (a Rosita para quem ainda se lembra) e tem levado uma vida tranquila. Segundo a minha avó não parece ser verdade que vá ter cabrititos, mas ela tem um ar tão querido que já conquistou o meu coração... para todos os efeitos irá morrer no parto e fim da história... (lá terei que sacrificar outra cabra para a chanfana).
Sem comentários:
Enviar um comentário